domingo, 14 de agosto de 2011



Desde dentro da barriga da minha mãe, você me amou como ninguém. Não se preocupou em como eu seria, apenas entregou seu coração naquele instante, sem se arrepender. Me protegia, me mimava, me contava histórias e sorria por qualquer chute meu. Após meu nascimento, esse amor intensificou-se. Você cuidou de mim, me acalentou, ficou acordado comigo por noites e noites, enquanto eu não parava de chorar com medo do escuro. Você conseguia e ainda consegue fazer o medo ir embora com apenas um olhar confiante e um sorriso cativante. Já quando me tornei adolescente, comecei a te chamar de “chato” e “grudento”, pois demonstrava interesse em me proteger a cada segundo do meu dia. “Leva o casaco, está frio.”, “Aonde você vai?”, “Não conheço esse tal amigo…”, “Não fica até tarde na internet!”. É pai, eu reclamei, fiquei bravo, virei a cara muitas vezes por birra, mas eu sei que acima de tudo, o senhor sempre quis meu bem e sinceramente, eu daria minha vida por um sorriso teu. Você é força, é bondade, é expectativa realizada e coragem em apenas uma pessoa maravilhosa. E eu agradeço, mesmo sem te dizer isso frequentemente, por lhe ter aqui, ao meu lado, me apoiando e me suportando. E não é fácil me aguentar né? Não é pra tanto que o senhor merece o prêmio. Que tal o de melhor pai do mundo? Não, definitivamente não. Esse o senhor já tem, a partir do momento que nossos olhos se encontraram na maternidade. Pai, eu poderia ficar horas e horas dizendo suas qualidades infinitas, mas isso te limitaria, coisa que nunca acontecerá. Você é o exemplo do homem perfeito e é isso que falta no mundo de hoje, mais pessoas como você. Você é o meu herói. e é O homem mais íntegro que eu já conheci.

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